
Está em discussão, desde o início do ano, a proposta de alguns membros da CBF e dirigentes de clube quanto ao estabelecimento de um teto salarial para técnicos e jogadores. No esporte, não significa estipular um valor acima do qual ninguém pode ser remunerado. Persiste em definir a porcentagem de gasto, em sua receita, que um clube pode ter destinado a folha de pagamento. O assunto, que é muito polêmico, estava em estágio embrionário até pouco tempo, dividindo opiniões.
Um dos principais opositores é Vanderlei Luxemburgo (um dos maiores salário do futebol brasileiro, diga-se de passagem), argumentando que o clube investe no profissional um preço alto por saber que, com o retorno (leia vitórias conquistadas por ele), lucrará.
Isso é errado. Clubes não têm donos, são associações civis sem fins lucrativos (acredite). A diretoria paga o que quiser, o clube se enche de dívidas e o prejuízo fica para a próxima administração e assim por diante. Como resultado, vemos o caos dos clubes brasileiros, a maioria respirando financeiramente através de aparelhos.
Por que isso acontece? Principalmente pela falta de leis. Na França, clubes tradicionais como Bordeaux, Olympique e Toulouse foram rebaixados pela Confederação Francesa devido à dívidas. Em Portugal, o tradicional Boavista está impedido de disputar a Terceira Divisão do país pelo mesmo motivo.
Até pouco tempo, essa ideia tinha pouca força aqui no Brasil. Ricardo Teixeira temia diminuir seu eleitorada ao defender essa causa. Dependia dos clubes. Com o apoio do Presidente Lula, não depende mais. Consequentemente, começou a estudar a hipótese com seus conselheiros.
Será que o grande cartola do futebol brasileiro finalmente mostrará pulso firme? Aguardemos o próximo capítulo...
Estamos no Brasil, ou seja , tudo fica mais difícil.Brasil é o país do futebol mas poucos clubes conseguem ter uma boa receita através de sócios por exemplo.Nas votações dos grandes times,na maioria deles são apenas 1000 pessoas votando em um grupo que vai ter que controlar a paixão de milhões de pessoas.Dirigentes que só pensam em dinheiro,que são amigos de empresários e em algum casos são empresários.Essa amizade dos homens de terno faz com que os salários dos jogadores sejam astronômicos e em muitos casos muito mais do que realmente merece.
ResponderExcluirEnquanto o futebol brasileiro for gerido de nomes como Ricardo Teixeira,Horcades,Delair,Marcelo Teixeira e outros,o futebol vai ficar assim.E já foi pior quando tinha outras figuras como Eurico Miranda,Marcio Braga,Montenegro,Dualib...
E a imprensa tem culpa nisso, afinal de contas , é muito oba-oba que se faz com as contratações de alguns jogadores...
ResponderExcluirFala rapaz, estamos juntos! Sorte nesse retorno!
ResponderExcluirSobre o post, tudo passa por profissionalismo. O problema nem é teto! Tetos podem ser forjados, balanços fraudados! Nossos cartolas são hábeis em sujeira. Os jogadores na Europa recebem quantias milionárias e seus clubes prosperam, assim como seus dirigentes. Quando a cartolagem nacional perceber que um clube saudável é mais interessante para suas aspirações financeiras, a mudança vai acontecer. No Palmeiras de Beluzzo é assim. No Corinthians também. E, ainda bem, o Vasco parece trilhar o mesmo caminho. Sou contra teto salarial para jogador de futebol. Ele deve receber quanto o mercado determinar ser justo. Se é inflacionado ou não, é problema de quem paga! Devemos sim, profissionalizar nossas instituições!