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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Resenha: Bastardos Inglórios


Em mais um post da série OFF-topic: Trabalhos da faculdade, apresento-lhes a minha resenha sobre o mais novo filme de Quentin Tarantino, que estreia essa quinta, no Festival do Rio. Não sou especialista como meu parceiro Thiago Ortman, mas espero que vocês gostem.


Se você achava que todas as histórias e todos os filmes sobre a Segunda Guerra Mundial te deixariam com uma sensação de déjà vu, prepare-se. Em mais uma de suas super (e violentas) produções, Tarantino encanta ao público com um roteiro pra lá de inesperado, onde ficção se mistura e se separa da realidade com a mesma facilidade.


A trama começa na França, com a jovem judia Shossana (Mélanie Laurent) escapando da morte, após a ordem de fuzilamento de sua família pelo coronel nazista Hans Landa (em belíssima atuação de Christoph Watz). A menina consegue fugir, falsifica seus documentos e herda um belo cinema de seus tios em Paris.


Enquanto isso, um grupo de judeus, batizado pelos alemães de Os Bastardos, sob o comando de Aldo Rayne (Brad Pitt), aterroriza o exército nazista com emboscadas, causando a morte de vários soldados.


Do outro lado, o alto escalão nazista prepara a premiere de um documentário em homenagem à bravura de um soldado. Através de vários fatores, o local escolhido acaba sendo o cinema de Shossana, sedenta por vingança. Juntando isso com a organização d’Os Bastardos e a ajuda de uma atriz alemã como agente infiltrada, o cerco para cima de Hitler e seus comandados se fecha.


O filme prende a atenção do público de uma maneira que ignora as pirotecnias de Tarantino, apequenando-as perante o ótimo trabalho (principalmente o roteiro inovador) feito por ele. Com o final surpreendente, muitos saem pensando que às vezes seria bom ficção se misturar com realidade...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

É nossa! E agora?


Acaba de ser anunciada, em Copenhague, a escolha do Rio de Janeiro como cidade-sede das Olimpíadas de 2016. Com 66 votos contra 32 de Madrid,a cidade conquista a tão sonhada chance. Com isso, seremos o primeiro país a sediar os dois maiores eventos do esporte mundial em sequência.

Tudo bonito, tudo legal, mas a hora de começar a trabalhar é já. Tanto as Olimpíadas quanto a Copa do Mundo servirão para mostrar ao mundo que somos um país com economia ascendente e capaz de organizar eventos de grande porte (o Pan 2007, de médio porte, foi indiscutivelmente um sucesso).

A fiscalização, tanto na evolução das obras quanto nos desvio do dinheiro usado para as mesmas, será fortíssima. O que mais tem por aí é gente torcendo o nariz. Alguns pontos como transporte público e controle da violência ainda são nebulosíssimos.

De toda maneira, a hora é de festejar. Ganhamos por merecimento, com um trabalho sério e preciso de propaganda e mobilização popular. Que venha Rio2016!